Reflexões acerca de um Oscar

Eu simplesmente odeio domingos. E domingo no início de ano é pior ainda. Não tem Fórmula 1, não tem futebol, não tem nada. Aliás, domingo passado teve uma coisa muito empolgante... desfile das escolas de samba.

Preciso falar mais alguma coisa? É por essas e por outras que domingo é um saco. Mas um mega evento movimentou o que podia ser mais um entediante final de semana: o Oscar.

Tudo bem, depois do trauma com o Grammy desse ano, o Oscar precisava ser melhor. E eu esperava isso porque esse ano ele tinha que passar por reformulações para angariar audiência. Então lá fui eu assistir... tive que ficar duas horas procurando um site que transmitisse a premiação ao vivo porque a Globo não ia passar, mas no fim eu consegui.

Enquanto as celebridades desfilavam pelo tapete vermelho, no MSN eu, uma pequena garota e um cara do espaço estávamos fazendo um bolão dos vencedores. O prêmio? Uma ida ao cinema bancada pelos perdedores. Tudo para incrementar a noite que prometia ser boa...

Quem apresentou o Oscar foi Hugh Jackman, o eterno Wolverine. Confesso que fiquei com um pé atrás quando anunciaram o nome dele, mas tudo foi jogando de lado quando ele começou a apresentação cantando e dançando. Tudo isso já indicava que esse era uma premiação diferente das anteriores.

Cada prêmio teve uma apresentação personalizada. Os que eu achei mais interessantes foram os prêmios de roteiros (original e adaptado) e os dos atores/atrizes (principais ou coadjuvantes). No primeiro, partes do roteiro eram lidas pelos apresentadores enquanto na tela ma máquina de escrever transcrevia no telão o que eles diziam, mostrando a cena correspondente no filme.

O que premiou os atores foi muito mais interessante. Cada prêmio teve cinco ex-vencedores apresentando. Cada um falava trechos homenageando cada um dos indicados. Realmente tocante, principalmente da parte do Heath Ledger.

E quanto aos prêmios, “Quem quer ser um milionário” levou oito estatuetas para casa (Filme, Diretor, Roteiro adaptado, Fotografia, Mixagem de som, Trilha original, Edição e Canção original). Com 13 indicações, “O curioso caso de Benjamin Button” levou apenas três homenzinho dourados (Direção de arte, Efeitos especiais e Maquiagem). Foi seguido de perto por Batman (Oscar póstumo para Heath Ledger como Ator Coadjuvante e outro Oscar para Edição de som) e Milk (um pelo Roteiro original e outro para Sean Penn, que levou o de ator). Destaque também para Kate Winslet, que levou o troféu por “O leitor”; Penélope Cruz ganhou Atriz coadjuvante por “Vicky Cristina Barcelona” e Wall-e levou o Oscar de longa de animação.



Foi uma das melhores premiações que a academia fez nos últimos tempos. Valeu ter ficado acordado até às duas e meia da manhã para assistir tudo. E o resultado do bolão? O frango perdeu, vou ter que pagar cinema pro Megale.
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Desculpem pela falta de atualizações nos últimos dias, mas é que eu estava trabalhando em pleno carnaval. Fiquei mega cansado e não deu pra postar. Mas sábado eu conto a história completa lá no Três bananas.